Montana Química expande fronteiras na América do Sul e na África
Texto: Redação Revista Anamaco
A Montana Química está na primeira fase de um projeto de internacionalização, que tem como objetivo triplicar o seu faturamento até 2025, expandindo sua atuação em países da América do Sul e da África. No planejamento estratégico consta o mapeamento de vários países desses dois continentes.
Na África, por exemplo, foram feitas prospecções na Nigéria e na Angola e será decidido se a Montana terá operação própria ou se vai marcar presença no mercado por meio de distribuidores ou em forma de parceria.
Já na América Latina há um plano avançado para dois ou três países para prosseguir com o processo de internacionalização iniciado em 2017, quando inaugurou uma filial na Colômbia. “Exportamos há mais de 20 anos e temos negócios nas Américas do Sul e Central”, explica Elaine Guedes, diretora Comercial da Montana.
Segundo ela, há cerca de três anos, ao decidir por uma nova estratégia de expansão de mercado, iniciou estudos para montar uma filial fora do Brasil. A pesquisa levou em conta questões como análise cambial (50% das matérias-primas da Montana são importadas) e rigidez das legislações locais (os produtos preservativos de madeira são regidos por leis específicas). Para tanto, escolheu Medellín, na Colômbia, como o melhor local para abrir a filial. Para viabilizar o projeto, o fabricante decidiu criar uma marca internacional, a Monsa. "Quando olhamos para os mercados de tintas em geral, o país de maior consumo é o Brasil, seguido de Argentina e Colômbia. Escolhemos a Colômbia porque tem uma afinidade maior com produtos para madeira”, afirma a diretora.
Atualmente, o faturamento da filial colombiana corresponde a pouco menos de 1% do faturamento total da empresa, que em 2018 está estimado em USD 50 milhões de receita líquida. A meta é, nos próximos dez anos, atingir pelo menos 5% de representatividade internacional. "No início do projeto, tínhamos uma expectativa bem mais otimista. Após um ano de prática, entendemos que é um processo de ganho mais lento e estruturado. Se nosso timing para o Brasil é estarmos entre as 100 maiores indústrias de tintas do mundo até 2025, estimamos atingir um percentual de 5% desta receita no mercado internacional em 10 anos", diz Elaine.
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