RJ deve liberar abertura das lojas de construção - Revista Anamaco

Covid-19

RJ deve liberar abertura das lojas de construção

Texto: Redação Revista Anamaco

As medidas para conter o avanço da pandemia de coronavírus (Covid-19) no País têm fechado o comércio em boa parte do País. No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella anunciou em entrevista e via Twitter que está sendo editado um decreto para permitir que as lojas de material de construção retomem as atividades, paralisadas desde ontem (24 de março). ‘Tendo em vista as obras que estão em andamento na cidade, as lojas terão autorização a voltar a funcionar, sem aglomeração, sobretudo porque vendem produtos de limpeza e EPI`s”, frisou.
O prefeito determinou, no último domingo (22 de março), que desde ontem - e por tempo indeterminado -  só estavam liberadas para funcionamento as empresas essenciais, o que inclui padarias, pet shops, postos de gasolina, lojas de equipamentos médicos e ortopédicos, farmácias, supermercados e hortifrutis.
A decisão da prefeitura é resultado de uma ação das entidades ligadas ao segmento de varejo e atacado de material de construção. Lilian Lessa, diretora da King Ouro (RJ), conta que a Associação de Atacadistas e Distribuidores  do Estado do Rio de Janeiro (Aderj), Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Rio de Janeiro (Acomac-RJ) junto com representantes de home centers e de Redes Associativistas estiveram reunidos, ontem, com o prefeito, ocasião em que explicaram que as lojas do setor prestam um serviço essencial para a população. “Os prefeitos de todo o Estado devem enxergam o material de construção dessa forma”, observa.
Segundo a empresária da King Ouro, é necessário, agora, que a medida seja expandida para outros municípios do Estado, visto que o segmento precisa ser reconhecido como de primeira necessidade diante da pandemia do novo coronavírus, por ser responsável pela reposição de produtos e peças que podem requerer manutenção, tanto em hospitais, clínicas, como nas residências. Além disso, muitas lojas comercializam também produtos de proteção e higiene tanto pessoal quanto para os lares.

Reabertura com cuidados
Com três lojas no município do Rio de Janeiro - das seis que compõem o Grupo - a Fornecedora Chatuba aguarda uma decisão favorável ao setor. Dalva Maria Gomes de Sousa, diretora presidente da empresa, diz que, por conta de decretos municipais, todas as lojas estão fechadas desde domingo. Segundo ela, há muita confusão em relação aos agentes de segurança pública, que estão atuando fortemente para fazer valer a determinação, mas que há uma interferência, também, na circulação dos caminhões de entrega.
Dalva garante que as lojas estão preparadas para a reabertura e todas as orientações dadas pelos órgãos governamentais serão adotadas. A executiva observa que os pontos de venda deverão manter as medidas que vêm sendo adotadas desde o início deste mês de março, como ações internas de conscientização, prevenção e cuidados que mitiguem a proliferação do vírus.
Além disso, iniciou um trabalho de conscientização junto aos colaboradores, disponibilizou álcool em gel para uso interno e, paralelamente, intensificou a higienização das lojas, principalmente nas áreas mais críticas, como checkouts, balcões de sac, carrinhos, banheiros, além de dispor de álcool em gel em vários pontos das lojas. Outra forma de proteger os funcionários foi permitir acessos remotos para que os colaboradores pudessem atuar em home- office, principalmente da área administrativa.
Para que os negócios não fiquem totalmente paralisados, o Grupo está ampliando o canal de atendimento por telefone e site. “Mesmo com todo o aumento destes canais, eles ainda não representam 10% de nossa receita”, revela a executiva.

Foto: Adobe Stock

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