2ª parcela injeta R$ 106 bi na economia
Texto: Redação Revista Anamaco
Após dois anos priorizando o pagamento de dívidas, as compras no comércio devem voltar a predominar no gasto da segunda parcela do 13º salário pago a 89,8 milhões de brasileiros. Segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ao fim deste ano, o pagamento do benefício terá totalizado R$ 267,6 bilhões. O montante é 6,2% maior em relação aos R$ 251,9 bilhões pagos ao longo de todo o ano passado, já descontada a inflação.
De acordo com a entidade, o valor médio do benefício equivale a R$ 2.980, revelando, portanto, avanço real em relação aos R$ 2.882 pagos em 2022. Considerando a primeira parcela, recebida por 89,8 milhões de beneficiários até 20 de novembro, e os descontos incidentes sobre o 13º salário, a segunda parcela deve perfazer um montante de R$ 106,29 bilhões.
Na análise da entidade, os gastos no comércio (R$ 37,35 bilhões) deverão voltar a liderar a intenção de alocação dos recursos. A quitação e o abatimento das dívidas deverão consumir 34% (R$ 35,97 bilhões), seguidos por gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).
Foto: Adobe Stock