Abramat ajusta, para baixo, estimativa de crescimento do setor no ano
Texto: Redação Revista Anamaco
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição da pesquisa do Índice Abramat, com os dados projetados do faturamento e emprego no setor em junho. O destaque da edição é a revisão da expectativa da associação para o crescimento do setor no ano e o resultado do primeiro semestre de 2019.
Segmento amplamente influenciado por externalidades, a indústria do setor passou a considerar uma revisão da expectativa de crescimento. Com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre, somado aos resultados do setor no ano até aqui, a associação estima um crescimento de 2,6% no faturamento do setor no primeiro semestre, a ser confirmado na edição do Índice de julho. A entidade também revisa sua expectativa de crescimento em 2019 para 1,5%, meio ponto percentual abaixo do que havia sido projetado no início do ano.
Especificamente em junho, o faturamento da indústria de material de construção registrou queda de 1,0% em relação a maio. Em comparação com junho de 2018, mês que sucedeu a greve dos caminhoneiros, o faturamento foi 0,9% menor.
Quanto às vagas de emprego no setor, o resultado segue estável e positivo. Ainda que em comparação ao mês anterior não haja crescimento na oferta das vagas, o resultado segue 0,6% superior ao observado no primeiro semestre de 2018. A conjuntura indicada pela nova edição do índice é de crescimento de 1,5% nas contratações do setor nos últimos 12 meses.
Para Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, a atual edição do índice reflete o que se observa no dia a dia do setor: “Esse ajuste de menos meio ponto percentual para baixo se justifica frente ao resultado do PIB no primeiro trimestre e pelo ritmo de retomada da economia mais lento que o esperado. Ao mesmo tempo, a manutenção da expectativa de um crescimento maior que o apresentado em 2018 (+1,0%), que foi um ano de recuperação, incorpora a confiança na melhoria do ambiente econômico no segundo semestre”, observa o executivo.
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