Amanco Wavin seleciona os finalistas do Prêmio Inovação Social
Texto: Redação Revista Anamaco
Os projetos Araípe (MG), Anamã (PA), Bio+ (CE), Crânio Verde (CE), e Hand Sinkestável (PA) são os selecionados para a segunda etapa do Prêmio Inovação Social Amanco Wavin, em parceria com a Enactus Brasil. As iniciativas se destacam pelas propostas inovadoras de uso dos produtos Amanco Wavin, visando atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Água limpa e saneamento, Redução das desigualdades e Cidades e comunidades sustentáveis.
O anúncio dos finalistas ocorreu, em 22 de março, Dia Mundial da Água, lembrando sobre a importância de se refletir sobre o uso consciente do recurso natural. "Acreditamos na importância da inovação como meio crucial para desenvolver soluções para os problemas da sociedade. Temos orgulho de integrar, ao lado do Enactus, um projeto tão visionário que possibilita o progresso ambiental e social, utilizando a ciência como ferramenta transformadora", destaca Gláucia Faria, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Amanco Wavin no Brasil.
O visa amplificar a consciência e resultados positivos relacionados à sua política de sustentabilidade em parceria com projetos Enactus. Nesta nova etapa, os projetos finalistas recebem bolsa-auxílio, produtos Amanco Wavin e mentoria técnica para que a aplicação e instalação dos materiais atenda todo seu potencial. Os times serão acompanhados até o Evento Nacional Enactus Brasil (ENEB) 2021 em julho, quando concorrem ao prêmio final de R$ 8 mil.
As propostas selecionadas foram: Araípe - UNIFEI Itajubá (MG): a política pública Araípe conscientiza e envolve a população rural de Itajubá (MG) implementando tecnologias sociais para tratamento de águas negras e cinzas para suas residências, visando ampliar o acesso a saneamento básico na Reserva Ecológica Serra dos Toledos. Tais tecnologias utilizam materiais do município que poderiam ter destino incorreto na cadeia produtiva, sendo então, de impacto ambiental positivo já na fase de construção.
O Anamã - UFPA (PA) visa parar o fluxo de plástico nos rios urbanos da Amazônia, utilizando princípios da economia circular e parceria com diferentes stakeholders para o desenvolvimento e implantação de ecobarreiras de baixo custo, centros de reciclagem e tecnologias sustentáveis, em conjunto com comunidades em situação de vulnerabilidade socioeconômica, gerando renda por meio do fomento do mercado de reciclagem nas cidades e municípios.
Já o Bio+ - UFCA (CE) tem por objetivo resolver a problemática da oferta de alimentação orgânica de qualidade no Cariri cearense. Tem a proposta de instalar propriedades com quintais produtivos 100% agroecológicos, com o diferencial de integrar tecnologias sociais em todo o processo produtivo - essa propriedade é denominada "Pólo sustentável". Valorizando a agricultura familiar local, o Bio+ insere os produtores em toda a cadeia, capacitando-os desde o cultivo até o manuseio das tecnologias.
O Crânio Verde - UFC (CE), por sua vez, trabalha na implementação de tanques de "evapotranspiração" em comunidades desprovidas de saneamento com a substituição das fossas rudimentares, que poluem o lençol freático, por ecofossas impermeáveis que impedem os patógenos de o contaminarem. O projeto utiliza a casca do coco como matéria filtrante, barateando o processo de fabricação, pois substitui a brita (matéria-prima cara) com extração maléfica ao meio ambiente. Ao final do processo de reaproveitamento das águas residuais, plantas, como as bananeiras, são cultivadas.
Por fim, o Hand Sinkestável - IFPA Castanhal (PA) desenvolve um modelo de pia sustentável para uso da população que vai à feira popular de alimentos. O objetivo principal é instalar as pias sustentáveis, que são acopladas a uma cisterna que capta água da chuva para poder lavar as mãos. Junto com torneira acionada pelos pés, há um dispenser com sabonete líquido natural feito com óleos vegetais sem adição de soda e que reutiliza caroço de açaí.
Foto: Divulgação