Após seis altas consecutivas, confiança na construção recua, revela pesquisa
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,4 ponto em janeiro para 92,5 pontos, nível próximo ao observado em fevereiro de 2020, período anterior à pandemia. Em médias móveis trimestrais, após seis altas consecutivas, o índice recuou neste primeiro mês de 2021, ao cair 0,9 ponto.
Segundo o estudo, o resultado negativo em janeiro refletiu a piora da percepção dos empresários na avaliação sobre o momento presente e redução das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,9 ponto para 90,5 pontos, interrompendo uma sequência de resultados positivos desde junho de 2020. Os indicadores de situação atual dos negócios e de nível da carteira de contratos recuaram respectivamente 2,3 pontos e 1,4 ponto, para 92,5 pontos e 88,7 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, diminuiu pelo terceiro mês seguido, de 95,5 pontos para 94,6 pontos, um recuo de 0,9 ponto. De acordo com a entidade, o aumento de 2,0 pontos no indicador de tendência dos negócios no mês não compensa a queda de 2,6 pontos em dezembro.
Em janeiro, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção subiu1,1 ponto percentual (p.p.), para 74,0%. O resultado positivo foi influenciado tanto pelo aumento de 1,3 p.p. do NUCI de Mão de Obra (de 74,1% para 75,4%), quanto pelo aumento de 0,9 p.p. nível de atividade de Máquinas e Equipamentos (de 65,6% para 66,5%).
Foto: Adobe Stock