Artecola utiliza BioGLP em projeto piloto em sua unidade em Campo Bom (RS)
Texto: Redação Revista Anamaco
A Artecola é uma das primeiras indústrias a usar o BioGLP em suas operações no Brasil. Por isso, recebeu o reconhecimento pela parceria da Ultragaz, que fornece o produto. O BioGLP é similar ao GLP (popular gás de cozinha), com uma importante diferença: o gás é obtido a partir de fonte renovável, no caso a soja. Com isso, gera emissões de carbono até 80% menores. “Somos uma empresa focada na sustentabilidade e, por esta razão, tivemos o maior interesse em conhecer e logo aplicar o BioGLP”, destaca Eduardo Gonçalves, gerente Geral da Artecola no Brasil.
A parceria teve como objetivo avaliar o desempenho do novo gás em um projeto-piloto com parceiros selecionados. O BioGLP foi usado na Artecola de Campo Bom (RS) durante 15 dias, no mês de junho, num total de oito toneladas. Foi o período mais longo de uso, entre todas as participantes do teste. A aplicação foi no aquecimento de reatores do processo de produção de adesivos, normalmente movidos a GLP. “O desempenho ficou no mesmo nível do gás convencional, o que representa uma grande vantagem do BioGLP. O impacto ambiental é muito menor em razão da matéria prima verde. A Artecola está pronta para migrar para o novo produto”, comenta o gerente.
Após o sucesso do projeto, a Ultragaz fez uma homenagem à Artecola, na matriz da empresa em Campo Bom. Na ocasião, Gustavo Tonin, gerente Comercial Empresarial da Ultragaz, entregou uma placa à equipe da Artecola, representada por Gonçalves; por Alessandra Lemos, supervisora de Tecnologia e ESG; Paulo Schmokel, coordenador de Manutenção; e Gilmar Dal Bem, comprador.
Gonçalves ressalta que a Artecola já é Carbono Neutro e sempre busca iniciativas que possam melhorar o impacto de suas atividades no aspecto ambiental, social e econômico, pilares de uma atuação ESG. “Agradecemos o convite da Ultragaz para integrar o projeto-piloto e, agora, também por este reconhecimento. Todas as ações reforçam nosso compromisso em seguir avançando para o máximo desempenho sustentável. A substituição de fontes fósseis por renováveis é um importante passo no objetivo de alcançar uma emissão cada vez menor de CO2”, destaca.
Gabriel Ruver, gerente executivo da Ultragaz, afirma que a parceria com a Artecola é um marco importante na jornada de contribuir com a descarbonização da matriz energética brasileira. “O sucesso do uso do BioGLP reforça o compromisso de ambas as empresas com a inovação e a sustentabilidade. Estamos orgulhosos de celebrar essa conquista e confiantes de que, em breve, o BioGLP estará presente em toda a cadeia industrial, promovendo um futuro mais limpo e eficiente para o País”, pontua.
O BioGLP é considerado uma nova opção entre as matrizes de energias limpas no Brasil. A pesquisa e o desenvolvimento foram possíveis a partir de uma iniciativa da Ultragaz com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Refinaria Riograndense (RPR), de Rio Grande (RS). Ele mantém as características do GLP tradicional como, por exemplo, o grande potencial de queima, maior que do gás natural e do óleo diesel. A inovação garante emissões de carbono até 80% menores em comparação a outros combustíveis fósseis. O lote-piloto distribuído para as empresas parceiras somou 140 toneladas.
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