Atividade e emprego foram negativos na construção civil em maio
Texto: Redação Revista Anamaco
A Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta para um cenário negativo no setor, com queda da atividade e do emprego em maio em relação a abril. No entanto, a pesquisa indica que o desempenho foi bastante heterogêneo entre os diferentes ramos do setor. Construção de edifícios e Serviços especializados tiveram alta, enquanto Obras de infraestrutura apresentou queda. O estudo considera as entrevistas com 400 empresas.
De acordo com o levantamento, o índice do nível de atividade dos segmentos de Construção de edifícios e Serviços especializados em construção ficaram em 51,2 e 52,6 pontos, respectivamente. Valores acima de 50 pontos indicam aquecimento e abaixo disso retração. Já o índice de atividade de setor Obras de infraestrutura registrou 48,3 pontos.
No período, o índice de evolução do número de empregados ficou em 50,8 pontos no setor de Construção de edifícios e em 51,3 pontos em Serviços especializados. Em Obras de infraestrutura, o indicador foi de 48,3 pontos. “O setor tem sido muito afetado pelo preço dos insumos”, explica Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.
Azevedo observa que todos os índices de expectativas do setor de Obras de infraestrutura caíram e passaram a registrar otimismo bem mais moderado em relação ao nível de atividade, número de empregados, número de novos empreendimentos e compra de insumos e matérias-primas para os próximos seis meses.
No setor de Construção de edifícios as expectativas variaram pouco. E no setor de Serviços especializados para construção houve avanço de todas as expectativas para os próximos seis meses.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, retraiu um ponto percentual em relação a abril, para 66%, o segundo recuo consecutivo. Apesar disso, a UCO apresentou o seu melhor maio desde 2014, quando se situava em 70%.
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