Atividade e emprego na indústria da construção em queda em novembro
Texto: Redação Revista Anamaco
O nível de atividade e o número de empregados da indústria da construção registraram queda na passagem de outubro para novembro. Os dados são da Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
A pesquisa, que ouviu 347 empresas, sendo 134 pequenas, 138 médias e 75 grandes, mostra que o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 46,2 pontos, em novembro, o que representa queda de 3,5 pontos na comparação com outubro. Com o recuo na comparação com o mês anterior, o índice segue abaixo da linha de corte de 50 pontos.
O resultado de novembro representa queda da atividade mais intensa e disseminada do que no mês anterior. O índice também está abaixo da média dos meses de novembro, de 46,5 pontos, e abaixo da média histórica do indicador, de 46,3 pontos. “O nível de atividade sofreu recuo e ficou abaixo da média, tanto em relação à série histórica quanto na comparação com a média para os meses de novembro. Ou seja, o resultado esperado para esse indicador em novembro não se concretizou”, explica Paula Verlangeiro, analista de Políticas e Indústria da CNI.
No mesmo sentido, o índice de evolução do número de empregados da construção foi de 47,8 pontos, um recuo de 0,6 ponto na comparação com o mês anterior. Com isso, o emprego na indústria da construção permanece em patamar negativo e distante da linha divisória de 50 pontos, que separa o crescimento da queda do emprego.
Mesmo com a retração, o emprego ficou acima da média para meses de novembro e acima da média histórica. “No mês de novembro de anos anteriores, o índice de evolução do emprego foi de 45,0 pontos e a média histórica, de 45,2 pontos. Ou seja, o resultado é de queda do emprego, mas menor do que o esperado para o período”, observa a analista.
Já a Utilização da Capacidade Operacional (UCO), que mede o uso de recursos como mão de obra e equipamentos em relação à disponibilidade da empresa, registrou queda de um ponto percentual e encerrou novembro em 67%. O percentual é o mesmo do registrado em novembro de 2022. Ao longo de 2023, o indicador apresentou variação entre 65% e 68%.
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