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Texto: Redação Revista Anamaco

No mês de março, em que é celebrado o Dia Internacional da Luta contra a Discriminação Racial (21/3), a Belgo Arames reforçou seu compromisso com a pauta ao aderir ao Pacto de Promoção da Equidade Racial. A partir desse movimento, a empresa vai trabalhar para implementar o novo Protocolo ESG para questões raciais no Brasil, adotando comportamentos e ações que estimulem a equidade para pessoas negras. 
Luciana Macedo, gerente de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social da empresa, observa que a companhia tem trilhado um caminho de aprendizado desde 2019, com a criação da gerência de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social e potencializado seus esforços com foco nas necessidades das pessoas negras a partir do grupo de afinidade Equidade Racial, estruturado em janeiro do ano passado. “Atualmente, cerca de 60 pessoas da equipe se dedicam ao tema como voluntárias e outras 30 são aliadas, responsáveis por multiplicar esse mindset nas nove unidades no Brasil”, explica.
Segundo ela, as ações de equidade racial foram iniciadas a partir de um letramento antirracista, para nivelar o conhecimento do público interno e eliminar qualquer tipo de barreira atitudinal. “Agora, estamos potencializando parcerias com instituições para oferecer mais oportunidades para as pessoas negras dentro das nossas unidades, seja para desenvolver a carreira de quem já trabalha na Belgo ou mesmo para criar novos postos de trabalho, com um olhar diverso e inclusivo”, completa. 
Hoje, 49% da mão de obra da Belgo Arames é composta por pessoas pretas e pardas e entre os cargos de liderança, 24% são ocupados por este grupo. A empresa também se preocupa em criar espaços de desenvolvimento considerando o recorte de mulheres negras. Em um setor majoritariamente masculino, a Belgo possui 18% do seu quadro composto por mulheres e, destas, 28% são pretas ou pardas. Já entre as mulheres líderes, 41% são pretas ou pardas. “O próximo passo a partir da adesão ao Pacto de Promoção da Equidade Racial é calcular nosso Índice ESG de Equidade Racial (IEER), com o apoio de uma empresa certificadora. Desta forma, vamos medir o desequilíbrio racial interno em termos de renda destinada a profissionais negros quando comparado ao percentual de negros na população economicamente ativa na região em que atuamos. Também vamos identificar pontos de desenvolvimento, para lançar ações afirmativas e investimentos sociais em equidade racial que realmente sejam assertivos”, diz a executiva.

Foto: Adobe Stock