BH em alerta vermelho - Revista Anamaco

Covid-19

BH em alerta vermelho

Texto: Redação Revista Anamaco

Como o nível de alerta para o Covid-19 ficou vermelho, a Prefeitura de Belo Horizonte (MG)  optou por reavaliar, até sexta-feira, a segunda etapa de flexibilização para novos setores, que se iniciaria hoje na capital mineira. Dessa forma, continuam autorizadas a funcionar apenas as atividades que haviam sido liberadas, na fase 1, em 25 de maio, que compreendem 9.771 empresas e 28.451 Microempreendedores Individuais (MEIs). 
A orientação do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 foi baseada nos dados relativos ao aumento da velocidade de transmissão e ocupação dos leitos destinados exclusivamente ao coronavírus. Os números serão monitorados nos próximos dias para avaliação sobre progressão ou recuo nas etapas de flexibilização.
De acordo com o relatório do 3º Boletim de Monitoramento, a velocidade da transmissão aumentou, impactando nos índices de ocupação de leitos e resultando na mudança de faixa do nível geral de amarelo (últimas duas semanas) para o vermelho. O número médio de transmissão por infectado (Rt) passou de 1,09 (amarelo) na última semana para os atuais 1,24 (vermelho), indicando que a epidemia está em expansão.
A ocupação de leitos de UTI Covid-19 também aumentou, mudando de 40% (verde) para 52% (amarelo). A ocupação de leitos de enfermaria Covid-19 foi o outro índice que progrediu. Na última semana estava em 34% (verde) e, agora, atingiu a marca de 43% (verde), aproximando-se ainda mais do índice amarelo.
Os setores autorizados a funcionar foram definidos de acordo com o respectivo risco sanitário, de aglomeração e de permanência de pessoas envolvidas. São eles: comércio varejista de artigos de iluminação; comércio varejista de artigos de cama, mesa e banho; utensílios, móveis e equipamentos domésticos, exceto eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo; tecidos e armarinho; artigos de tapeçaria, cortinas e persianas; limpeza e conservação; artigos de papelaria, livraria e fotográficos; brinquedos e artigos recreativos; bicicletas e triciclos, peças e acessórios; comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; veículos automotores; peças e acessórios para veículos automotores; pneumáticos e câmaras-de-ar; comércio atacadista dos artigos de comércio varejista; cabeleireiros, manicure e pedicure; e centros de comércio popular. “Os impactos da primeira semana da reabertura do comércio nos indicadores epidemiológicos só serão perceptíveis nas duas semanas seguintes, que é o período de incubação da doença. A velocidade de circulação do vírus na capital é muito inferior em relação a de inúmeros municípios do interior. De toda maneira, acompanhar os dados será fundamental para decidirmos pelo fechamento de atividades ou pela progressão da abertura”, explica, Jackson Machado, secretário Municipal de Saúde.
Lojistas e cidadãos que buscam informações relacionadas à reabertura de atividades na cidade podem acessar https://prefeitura.pbh.gov.br/reabertura-de-atividades. Nesse ambiente, podem ser consultadas as orientações sobre os procedimentos e protocolos para todos os estabelecimentos que estão autorizados a funcionar e as respectivas faixas de horário para funcionamento (as que não tiveram as atividades suspensas e as que receberam permissão pelo Decreto 17.361). Também estão disponíveis os boletins semanais de monitoramento, que indicam sobre progressão ou recuo das fases de flexibilização.

 

 

Foto: Adão de Souza/PBH

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