Covid-19

Texto: Redação Revista Anamaco com informações da Agência Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro, um grupo de ministros e empresários estiveram hoje (07 de maio) reunidos, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, com o ministro Dias Toffoli, para discutir sobre a economia brasileira e a importância de flexibilizar a abertura do comércio neste momento de afastamento social, causado pelo pandemia de coronavírus.
Na ocasião, Marco Polo de Mello Lopes, presidente Executivo do Instituto Aço Brasil e coordenador da Coalizão Indústria, destacou que os industriais estão enfrentando uma crise profunda de demanda, como reflexo do fechamento do comércio. “Se pudesse resumir e fazer uma caracterização, a indústria está na UTI e para sair precisa que ocorram flexibilizações de maneira que a roda volte a rodar”, disse o executivo ao final do encontro. Segundo ele, em abril, o setor amargou uma queda de 50% nas vendas em relação a março e a indústria, de maneira geral, está operando com 60% de ociosidade.
Paulo Guedes, ministro da Economia, lembrou que, apesar dos programas do governo de crédito e auxílio para proteção da renda das pessoas por três meses, talvez a indústria não consiga se manter com essa ociosidade e baixa demanda e a economia corre o risco de entrar em colapso. “O alerta é importante. Embora haja proteção, o povo tenha o dinheiro na mão, daqui a 30 dias pode ser que comece a faltar produtos nas prateleiras e desorganizar a produção brasileira”.
Na avaliação de Bolsonaro, não há mais espaço para postergar e é preciso fazer uma abertura gradual e responsável das atividades. “A união entre os três Poderes, a coragem que nós temos para enfrentar esse problema é que pode evitar que o País mergulhe numa crise econômica de que dificilmente poderá sair", declarou.
O presidente incluiu, hoje, mais categorias na lista de serviços essenciais. Uma delas é a construção civil. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República