Canal direto com a cadeia da construção
Texto: Redação Revista Anamaco, com informações da CBIC
A Reforma do Estado é uma das bases da proposta do senador e ex-governador do Paraná, Álvaro Dias, candidato à Presidência da República pelo partido Podemos. “O Brasil não pode ser um brinquedo entregue nas mãos de aventureiros que querem aprender a governar”, destacou, nesta segunda-feira (06/08), durante o encontro O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018, realizado pela Coalizão pela Construção. Segundo ele, não há solução para os problemas que afligem o Brasil no modelo em que o País se apresenta, de corrupção. “É por essa razão que não há recurso para fomentar o desenvolvimento, como no setor da construção, responsável pela geração de empregos no País”, disse. O candidato anunciou que, se eleito, terá um Conselho Consultivo para ouvir o setor da construção.
“Quem quer conhecer o setor, tem que conversar com ele”
“De nada adianta o candidato dizer que vai mudar a economia se não for pela mudança na reforma do Estado e por reformas que devem ser colocadas à mesa desde o início do mandato, que passa pela diminuição da máquina pública, reduzindo ministérios – cerca de 15, sem mencionar quais seriam, mas deixando claro que os das funções básicas permaneceriam – e de privilégios”, completa, dizendo que convidou o juiz Sérgio Moro para sua equipe de governo.
Álvaro Dias, que tem como vice-presidente o economista Paulo Rabello de Castro, do Partido Social Cristão (PSC), disse reconhecer a importância da segurança jurídica, de crédito e da necessidade de cortar os gastos públicos. Para recuperar o investimento público no setor da construção, o candidato acredita que o ajuste fiscal tem que ser acompanhado de crescimento econômico, por isso a necessidade da segurança jurídica e do combate à corrupção. “Melhorar o ambiente de negócio, acabando com essa burocracia horrorosa que existe no País e o impede de crescer; reduzir a carga tributária, simplificando o seu modelo; diminuir os emolumentos, que é um assalto à população, e reduzir as taxas de juros”, foram algumas das propostas apresentadas.
Ele também defendeu a necessidade de aprimorar o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) com previsão de creches e transportes públicos próximos às residências. No campo da infraestrutura, manifestou o desejo de recuperar a credibilidade junto ao setor privado para utilizar nas PPPs, concessões e privatizações os mecanismos de fomento que o País dispõe (Banco do Brasil, Caixa e BNDES).
Foto: Guilherme Kardel