Cartilhas orientam lojas a funcionar com segurança
Texto: Redação Revista Anamaco
Com alguns Estados e municípios brasileiros determinando a abertura de lojas de material de construção, por reconhecer o caráter essencial que o setor possui para manutenção das residências, hospitais e clínicas, desde que resguardadas as medidas de higiene impostas pelos órgãos competentes, o varejo se deparou com uma nova necessidade: se manter informado para colaborar com a não proliferação do novo coronavírus.
Para auxiliar os lojistas de todo o Brasil, em especial àqueles cujos municípios autorizaram a abertura das lojas, algumas entidades desenvolveram cartilhas com orientações para prevenção do novo coronavírus (Covid-19), com foco específico no comércio de material de construção, mas seguindo as diretrizes oficiais de algumas autoridades de saúde, como Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Infectologia, para o tema.
A publicação da Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - (clique aqui para ler a íntegra da cartilha da Anamaco) orienta sobre higienização, segurança e dá sugestões de tecnologias para apoiar no atendimento e vendas à distância. Além disso, de forma didática, reforça as principais formas de contágio, descreve os sintomas apresentados pelas pessoas infectadas pelo coronavírus, indica que produtos devem ser usados na limpeza dos pontos de venda e quais equipamentos no interior da loja e superfícies devem receber ainda mais atenção dos revendedores.
A cartilha do Sincomaco - Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Material de Construção e de Material Elétrico no Estado de São Paulo -, (clique aqui a acesso à cartilha do Sincomaco) reforça os cuidados que devem ser tomados pelos consumidores antes mesmo de entrarem nas lojas, como uso do álcool em gel em ambas as mãos. Em casos extremos, a temperatura de cada cliente deve ser medida utilizando um termômetro infravermelho (sem contato) na porta da loja e cada cliente deve receber uma máscara para ser usada durante todo tempo de permanência no ponto de venda.
Outro ponto importante refere-se à quantidade de pessoas circulando nas lojas. A orientação das entidades é que se evite aglomerações e que seja respeitada a distância entre as pessoas de, pelo menos, 1m, e que as filas tenham marcação para essa distância. É fundamental, também, higienizar itens tocados por consumidores com álcool líquido 70% após a saída do cliente, para reduzir o risco de infecção. Manter os ambientes arejados é outra dica das cartilhas, que recomendam que as janelas fiquem abertas e/ou ventilador mecânico seja ligado por, no mínimo, 30 minutos duas vezes ao dia.
Paralelamente, os colaboradores que atuam nos caixas devem usar máscaras, todos os funcionários devem ser treinados para os procedimentos corretos de prevenção, higiene e rotina de trabalho, o que inclui lavar as mãos com frequência, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
Vale lembrar que, neste momento, as lojas não podem comercializar comida ou bebida no seu interior e devem priorizar as formas de pagamentos digitais. Àquelas que optarem por utilizar o Whatsapp, o conselho é ter um número para cada loja, informar o endereço e o horário de atendimento e dar informações completas aos clientes.