CasaCor SP doa 43 toneladas de material construtivo para ONGs em 2024
Texto: Redação Revista Anamaco
A CasaCor São Paulo comemora mais um passo importante em seu histórico de gestão de resíduos, reafirmando o compromisso com responsabilidade social, com a doação de 43 toneladas de material construtivo utilizado durante a exposição.
Entre os institutos parceiros beneficiados está a ONG Solidariedade com Arte, Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que, desde 2004, utiliza a arte como ferramenta de transformação na vida de inúmeras pessoas, tanto direta como indiretamente. O projeto recebeu revestimentos, nichos, portas, prateleiras, pias, divisórias de madeira e insumos para artes.
Marcela Munhoz, presidente e fundadora da ONG, conta que grande parte do material recebido da CasaCor será utilizado nas aulas de capacitação em artesanato, entre elas as técnicas de mosaico e marcenaria. "Atendemos, há mais de 20 anos, pessoas em vulnerabilidade social e, por meio do cooperativismo, transformamos mais de 5000 vidas", afirma.
Ao Instituto Lia Esperança, que tem como objetivo a melhoria na qualidade de vida dos moradores de Vila Nova Esperança, em São Paulo, por meio de trabalhos ambientalmente sustentáveis e de convivência familiar e comunitária, foram enviados livros, carpetes, prateleiras, portas, revestimentos, camisetas, itens de cozinha e lavanderia.
Parte do material foi destinado para criar a biblioteca do espaço e, também, reformar os banheiros. Os demais itens estão nos planos de melhorias da Cozinha Escola, que recebe, alimenta e capacita parte dessa comunidade.
Para o Fazendinhando, projeto que tem direção de Ester Carro, cujo objetivo é promover transformação territorial, cultural e socioambiental em favelas, feito por e para os moradores, destinaram-se placas de madeira, cimentícias, vidros, espelhos, revestimentos, portas, prateleiras, cimento e tinta. Esses insumos serão utilizados tanto para melhorias na sede da ONG quanto para a construção e reforma das moradias da população do Jardim Colombo, na zona Sul de São Paulo.
Na análise de Ester, as transformações vão além do que é visível. “O material é ressignificado, contribuindo para o meio ambiente numa escala global, conscientizando e inspirando pessoas e iniciativas. Apoios como esse fazem a mudança acontecer. Não é um diálogo que fica no papel, mas sim uma transformação real que impacta na transformação do território, na autoestima das pessoas, na qualidade de vida, no viver bem e na dignidade do ser humano”, salienta.
Já o Instituto Anchieta Grajaú, que há 30 anos trabalha para promover a inclusão de famílias, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, recebeu revestimentos diversos para reforma.
Fotos: Adriana Barbosa e CasaCor/Divulgação