Cenário do setor no Brasil
Texto: Redação Revista Anamaco
Neste sábado, 20 de outubro, como não poderia deixar de ser, economia e política foram os temas em destaque no 27o. Encontro dos Comerciantes de Material de Construção (Ecomac-BA), que está sendo realizado no Iberostar Praia do Forte no litoral Norte da Bahia.
A primeira palestra do dia ficou sob a responsabilidade de Claudio Conz, presidente Executivo da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que falou sobre o “Cenário Econômico do Setor no Brasil”. Durante sua apresentação, Conz fez uma retrospectiva do que é a entidade, como e quando foi fundada e quais os objetivos traçados quando a Anamaco foi idealizada. "Liderados pelo José Olavo Nogueira, a Anamaco ganhou seus contornos pensando em atingir algumas metas, entre elas melhorar o relacionamento entre o varejo e as indústrias", comentou.
O presidente da Associação lembrou que, hoje, a Anamaco, representa 140 mil lojas de material de construção e garantiu que não há um município em todo o País que não tenha, ao menos, uma revenda do setor. Desse universo, segundo ele 98% são pontos de venda pequenos e médios.
Na avaliação de Conz, o sucesso ou não de uma loja não está ligado diretamente à cotação do dólar ou ao Produto Interno Bruto (PIB) e que a preocupação maior do empresário do segmento deve ser o concorrente. E para estar à frente da concorrência, o segredo, na sua percepção, é manter um bom relacionamento com as indústrias. E é essa relação, de acordo com Conz, que deverá nortear os rumos nos negócios num futuro próximo. "Nos próximos três anos, haverá um grande crescimento de vendas nas lojas de material de construção, que correm o risco de sofrer com a ruptura. Quem estiver mais próximo ao fornecedor e tiver um bom sistema de logística sairá na frente", garante.
Otimista, o executivo comenta que o setor está crescendo - a expectativa da entidade é encerrar 2018 com incremento entre 6,5% e 7% nas vendas - e acredita em anos excepcionais a partir de 2019, com alta nas vendas acima de 10%. Para tanto, é preciso trabalhar com projetos. E é isso, segundo ele, o que a Anamaco e as Acomac´s vêm fazendo. "Incentivamos programas de uso racional de água, de energia e programa de mobilidade urbana, entre outros. Consertar uma calçada, por exemplo, gera a venda de mais cimento. O nosso papel é discutir temas que resultem na venda de material de construção", reforçou Conz.
O executivo destacou, ainda, que os governos reconhecem a importância do segmento para a economia brasileira. Ele lembrou que nenhuma entidade levou quatro presidentes da República a um evento setorial, como fez a Anamaco. "É um retorno ao trabalho feito por nós. Eles valorizam o nosso setor e a Anamaco tem conseguido muitas conquistas", destacou.
A cobertua completa da palestra de Claudio Conz e do Ecomac-BA poderá ser conferida na edição impressa 300 da Revista Anamaco
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