Cimento Apodi faz doação de cimento para construção da ‘Casa Museu’ em Quixeré
Texto: Redação Revista Anamaco
Contribuir para o fortalecimento de iniciativas sociais que resgatem o valor ambiental e histórico para a educação das novas gerações. Com esse propósito, a Cimento Apodi fez a doação de 150 sacas de cimento para a construção da Casa Museu, em Quixeré (CE), da recicladora Raimunda do Nascimento Melo Santiago.
O material foi doado no primeiro semestre e, em julho, Jackson Alves, gerente de produção, e Cybelle Borges, especialista em Sustentabilidade da empresa, foram à Casa Museu para conhecer o acervo e o andamento da obra, que deve ser concluída nos próximos meses. “A Apodi segue sua Política de Doação, voltada para a sustentabilidade e a responsabilidade social. A Casa foi erguida a partir de material de demolição e reúne inúmeras peças muitas vezes restauradas pela própria Raimunda, que trabalha com reciclagem e conta com o apoio de uma rede de parceiros para esse trabalho bonito de restauro da nossa história”, explica Cybelle.
Além da Apodi, a construção da casa tem o apoio de amigos e outros parceiros, como o Museu do Automóvel, localizado em Fortaleza (CE). A obra foi iniciada em junho de 2020 com material de demolição, incluindo janelas, portas e tijolos de construções antigas da cidade, em um terreno de 10m de frente por 15m de comprimento, situada nos fundos da casa de Raimunda.
Após 17 anos reunindo antiguidades para o Museu, a casa original ficou pequena para apresentar todo o acervo colecionado por "Dona Raimundinha", que reúne cédulas, moedas, utensílios e móveis de cozinha, bicicletas, baús, rádios, ferros de engomar, santos, potes, oratórios etc. As peças mais antigas são uma moeda brasileira, de 1829, e um relógio de parede à corda, datado de 1910.
Dona Raimundinha, como é chamada, lembra que iniciou o acervo com a doação de uma coleção de moedas e cédulas antigas de um amigo da família. “Tenho um grande prazer em preservar objetos antigos, principalmente para permitir que os jovens também possam ter satisfação em conhecer o passado, de saber como era um objeto antigo. Meu grande sonho era erguer uma Casa Museu Vivo como essa só com material de demolição, colocar todo o acervo que já temos e morar nela. Esse sonho foi possível com o apoio de muitas pessoas, incluindo a Cimento Apodi”, frisa.
Quando a casa for concluída, a proposta é de o ingresso individual dos visitantes seja 1 kg de alimento não perecível, a ser doado a quem precisa.
Foto: Divulgação