Com apoio da Hydro, programa leva a Amazônia para a sala de aula - Revista Anamaco

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Com apoio da Hydro, programa leva a Amazônia para a sala de aula

Texto: Redação Revista Anamaco

O Instituto Iungo, o Instituto Reúna e a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia criaram o Programa Itinerários Amazônicos. Lançada em 17 de agosto, em Manaus (AM), com investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Sustentabilidade Hydro, do Instituto Arapyaú, do Movimento Bem Maior, e com patrocínio da Vale, a iniciativa, com duas frentes complementares - materiais curriculares e formação continuada de professores e gestores escolares - visa  levar, de forma aprofundada, temas que tocam a região, como mudanças climáticas, questões sociais, culturais e econômicas, de maneira articulada com a Base Nacional Comum Curricular e os currículos estaduais de Ensino Médio. 
As redes públicas de ensino de oito dos nove Estados por onde se estende a Amazônia Legal já aderiram ao programa: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima e Tocantins. Juntos, esses Estados têm mais de 54 mil professores, um milhão de estudantes e três mil escolas de Ensino Médio.   
Para Paulo Andrade, presidente do Instituto Iungo, o programa é dos jovens e educadores amazônicos, das equipes gestoras das escolas, dos formadores das redes de ensino. Segundo ele, tudo o que foi e está sendo construído em termos de conteúdo e formação é fruto de um trabalho colaborativo de mais de 120 pessoas, profundas conhecedoras da Amazônia Legal. “O programa é uma resposta à necessidade de agir, com urgência, para enfrentar os desafios em relação às questões climáticas, desigualdades, à promoção da vida e educação das diversas populações do planeta”, afirma.
Paula Marlieri, gerente sênior de Assuntos Externos da Hydro, destaca que fazer parte de um projeto com a dimensão e a potência da educação na Amazônia é um compromisso com todos. “Essa junção de esforços é muito positiva para ações de grande relevância para a região. Estamos fazendo esse movimento de reconhecimento da Amazônia porque o mundo precisa saber e conhecer essa potência. Educar é mostrar a vida a quem ainda não viu”, frisa.
O programa propõe percursos de ensino e aprendizagem que combinam temas, saberes e questões amazônicas às competências e práticas de áreas do conhecimento previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens, Matemática, Projetos de Vida e Educação Profissional e Técnica. Ele possui duas frentes complementares:  Conteúdo, com material organizado em unidades curriculares e módulos voltados para os itinerários formativos do Ensino Médio, com propostas de atividades e materiais de referência para os professores; e Formação continuada para professores, gestores escolares e técnicos de educação de redes de ensino parceiras da Amazônia Legal. 


Foto: Instituto Iungo/Divulgação 

 

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