Com tributo à água, Casa Docol abre as portas em São Paulo
Texto: Redação Revista Anamaco
A água, líquido precioso, finito e fundamental para a vida é o coração da nova Casa Docol, espaço de 800 m2, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, na capital paulista. Com esse espaço, a Docol pretende se aproximar, ainda mais, de seu público-alvo e ressaltar a importância que o recurso hídrico tem para a empresa não só do ponto de vista do negócio, mas enquanto filosofia. “Criamos uma casa com essa função de acolhimento. O que queremos mesmo é convidar as pessoas para irem lá e desfrutarem desse momento com a água”, pontua Clarice Scharlau Mello, gerente de Marketing da Docol.
A Casa Docol é o primeiro espaço conceito criado pela marca. No local, profissionais e consumidores finais poderão experimentar os produtos e conhecer os valores da empresa, materializados na própria concepção arquitetônica. “A ideia inicial, e que se manteve até o fim, era falar sobre a presença da água. Nós observamos que esse desenho da água se apresenta de forma repetida dentro do nosso corpo (nas veias), na raiz das árvores e no desenho dos rios. Então buscamos esses contornos orgânicos para deixar a água presente e aparente ao longo de todo o espaço”, conta Mila Strauss, uma das arquitetas responsáveis pelo projeto.
Segundo ela, um “rio” percorre toda a Casa Docol não só marcando essa veia poética, mas também organizando toda a exposição dos produtos e convidando o visitante a conhecer cada peça exposta. Na fachada, um espelho d’água é a “nascente” desse rio, que percorre o interior do edifício até o fundo do terreno e depois retorna pelo jardim lateral - o “rio” é alimentado com água de reuso, num circuito fechado, sem desperdício.
Ao entrar na Casa Docol, o visitante se depara com uma galeria de design, em que estão expostos os lançamentos de design autoral da marca, criados por nomes como Angelo Bucci, Estúdio Campana, Gui Mattos, Play Arquitetura e Triptyque.
A exposição de produtos continua subindo as escadas (ou o elevador, para portadores de necessidades especiais); uma passarela de vidro conecta este andar ao piso superior da edícula, que abriga salas de reunião para especificadores. No térreo da edícula, uma cozinha funcional deverá permitir a realização de eventos e workshops.
Entre o prédio principal e a edícula, um jardim integrado aos dois blocos funciona como espaço de convívio e também conta com estrutura de projeção para possibilitar treinamentos (e teto retrátil, que permite o uso sob qualquer condição climática).
A vegetação também tem papel importante no projeto, envolvendo o edifício como um todo e marcando presença nos espaços. “É como se tivéssemos trazido um pedacinho de Joinville aqui para São Paulo”, conta a arquiteta, referindo-se ao fato de a sede da empresa, em Santa Catarina, ser bastante arborizada.
Fotos: Divulgação