Comerciantes mais confiantes - Revista Anamaco

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Comerciantes mais confiantes      

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), pesquisado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), marcou 109,7 pontos em fevereiro, o que significa a segunda alta consecutiva (2,4%), descontados os efeitos sazonais.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ciclo negativo continuou (-4,9%), representando a menor queda desde março de 2023. O maior destaque foi a confiança dos empresários em relação às condições atuais da economia, com crescimento de 8,5%, em relação ao mês anterior. A análise das condições do setor apresentou o segundo maior avanço, levando o subindicador de condições atuais a ser a principal influência da confiança do empresário.
No entanto, esses itens de destaque não superaram os 100 pontos, tendo fortes quedas (-18,8% e -17,2%), na comparação anual, revelando que os varejistas ainda não estão satisfeitos com a economia e com o comércio, apenas estão menos pessimistas.
O subitem Expectativas também teve incremento no mês (+1,8%) e apresentou a primeira taxa anual positiva desde novembro de 2022, mostrando nível melhor do que no mesmo período de 2023. Outro fator positivo foi o fato de todos os subitens desse indicador estarem acima do nível de satisfação e serem os únicos em condições superiores às apresentadas em fevereiro de 2023. Ou seja, apesar de os empresários estarem cautelosos em relação ao presente, esperam um futuro melhor. O estudo mostra que a Expectativa para a Economia foi novamente importante, tendo a maior evolução mensal (+2,6%) e anual (+4,4%).
De acordo com a entidade, apesar dos indicadores de condições atuais e de expectativas estarem sendo vistos com bons olhos pelos empresários, a dificuldade financeira coloca em risco as possibilidades de investimento. O indicador das intenções de investimento teve o menor crescimento (+0,8%), com todos os componentes abaixo do resultado de fevereiro de 2023. O único item com queda mensal faz parte desse quesito, a avaliação dos estoques (-0,8%).
Este foi o quarto mês consecutivo com redução nesse item, apresentando taxa negativa também em relação a fevereiro do ano passado, o que não acontecia desde maio de 2023. Apesar de continuar sendo a maioria, o percentual dos comerciantes que possuem um estoque adequado reduziu entre janeiro e fevereiro, atingindo 59,7% no último resultado. Enquanto o percentual daqueles que analisam que possuem um estoque acima do necessário aumentou para 23,5%, após dois meses em queda.
O investimento em capital humano também foi o único em nível satisfatório, entretanto; a proporção dos comerciantes que pretendem reduzir suas contratações nos próximos meses continuou aumentando, atingindo 40,3% em fevereiro de 2024, o maior nível desde maio de 2021.

Foto: Adobe Stock

 

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