Concessionárias e escritórios reabrem na capital paulista
Texto: Redação Revista Anamaco
Os primeiros setores - de atividades consideradas não essenciais - autorizados a reabrir depois do período de quarentena na cidade de São Paulo são concessionárias de veículos e escritórios de prestação de serviços. O prefeito Bruno Covas assinou ontem (04 de junho) os protocolos para reabertura controlada das duas atividades, o que permite que as empresas desse segmento possam retomar os trabalhos hoje (05 de junho), conforme autorização publicada no Diário Oficial.
O documento firma a parceria entre o poder público e as entidades para que a reabertura desses dois segmentos possa ser realizada de forma controlada, evitando a propagação do coronavírus e contribuindo com o fim da crise econômica causada pela pandemia. “Diversas entidades assinaram o termo na sede da Prefeitura, representando os setores de concessionárias de veículos e escritórios de prestação de serviços”, destacou o prefeito.
Covas lembrou que os setores estavam funcionando, mas sem atendimento ao público e que, a partir de hoje, poderão abrir as portas durante 4 horas por dia, desde que a abertura e o fechamento não ocorram durante o horário de pico. “A cidade continua combatendo a pandemia e estamos passando para a fase 2 do programa do Governo do Estado de São Paulo, mas isso não significa que devemos deixar de nos preocupar”, destacou, acrescentando que a utilização de máscara, álcool em gel e evitar aglomerações ainda é fundamental.
As regras de funcionamento
Para que o funcionamento esteja liberado, as concessionárias de veículos precisam manter estandes ventilados e o atendimento aos clientes no departamento de vendas de veículos novos e usados (showroom) precisa ser feito com controle de acesso, evitando aglomerações. Será necessário, ainda, manter uma escala de revezamento de funcionários, respeitando o limite de 20% de pessoal do setor de showroom e administrativo até que o município seja classificado em fase que permita aumento do número de colaboradores. Para esta categoria, o modelo de teletrabalho também deverá ser adotado sempre que possível.
Os concessionários serão responsáveis por orientar os funcionários a utilizar máscaras e álcool em gel com frequência, além de manter sempre a distância mínima entre os clientes. O estabelecimento tem, como obrigação, disponibilizar equipamentos de proteção individual para os clientes, além de dispor em todas as bancadas e entradas da loja recipientes com álcool em gel 70%. A limpeza do estabelecimento deverá ser reforçada e, sempre que possível, os ambientes devem ficar abertos e arejados.
Já os escritórios de prestação de serviços terão de ser submetidos a um sistema de limpeza constante, utilizando álcool 70% e produtos desinfetantes, como a água sanitária. Além da frequência na limpeza, o local deve retirar de circulação revistas, controles remotos, jornais, catálogos, livros, e outros objetos que são possíveis meios de contaminação.
O uso das máscaras por parte dos colaboradores e clientes também segue sendo obrigatório, os itens de proteção individual devem ser descartados separadamente do lixo comum. Caso o distanciamento social não seja viável no espaço, é fundamental a instalação de barreiras e divisórias transparentes entre funcionários e colaboradores. Além disso, é indicado que o atendimento seja feito de forma agendada em um local preparado para a higienização ao término do contato.
A circulação de ar também é importante. É incentivado o uso das janelas do local que devem ser abertas na maior parte do tempo, se não for possível, é necessária a instalação do filtro HEPA nos aparelhos de ar condicionado.
A empresa também deve submeter um sistema de aferição periódica de temperatura de clientes e funcionários que, se acima dos 37,5º, não podem permanecer no ambiente de trabalho. Colaboradores que estiverem inseridos em grupos de risco ou apresentarem sintomas do coronavírus devem ser afastados, adotando regimes de teletrabalho, férias individuais ou uso de banco de horas.
De acordo com a Prefeitura, todos os setores que constam na fase 2 do Plano São Paulo já enviaram propostas. Entre os documentos recebidos até quarta-feira (3 de junho), 42 são da fase 2 e outras 32 sugestões são de entidades enquadradas nas demais fases.
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