Confiança atinge maior nível desde 2008
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) teve alta de 1,5% em novembro, ficando em 115,4 pontos, contra 113,7 em outubro. Isso significa a segunda alta consecutiva e o maior nível desde maio do ano passado, quando o indicador chegou a 115,7 pontos.
Os dados constam da pesquisa "Sondagem de Expectativas do Consumidor". O resultado, segundo a Fundação, "reflete um consumidor satisfeito com a situação atual da economia e das finanças familiares, e moderadamente otimista quanto à evolução da economia nos próximos meses".
A maior contribuição para o avanço do ICC, em novembro, foi dada pelo indicador de intenções de compras de bens duráveis nos próximos meses. A proporção de consumidores que preveem gastos maiores passou de 9,7% para 11,2%; já a parcela que espera gastos menores diminuiu de 27,5% para 26,5%.
O Índice da Situação Atual (ISA) ficou em 124,3 pontos, a sétima alta consecutiva e alcançou o nível mais alto da série histórica iniciada em setembro de 2005. No mês, o Índice de Expectativas (IE) voltou a crescer, passando de 109,4 para 110,7 pontos.
Em novembro, o indicador que mede a satisfação com a situação econômica local avançou 2,3% (de 89,6 para 91,7 pontos), maior nível desde março de 2008 (92,8 pontos). Em relação a outubro, a proporção dos consumidores que avaliam a situação atual como "boa" subiu de 18,1% para 19,1%; já a dos que a consideram "ruim" diminuiu de 28,5% para 27,4%.
A Sondagem é realizada com base em uma amostra de mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.