Confiança atinge maior nível desde 2019
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou alta de 2,5 pontos em julho, para 94,8 pontos, o que representa o maior nível desde janeiro de 2019 (95,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu pelo quarto mês seguido, agora em 2,7 pontos, para 91,8 pontos.
No mês, os dois índices-componentes do ICC avançaram. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,4 pontos, para 107,4 pontos, o maior desde janeiro de 2019 (108,5 pontos); enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) registrou alta de 1,1 ponto, para 76,8 pontos, mantendo-se no patamar anterior ao início da pandemia de Covid-19 (80,9 pontos em fevereiro de 2020).
Entre os indicadores que medem as expectativas para os próximos meses, a maior influência para a alta do IE foi dada pelo que mede o grau de otimismo com a evolução da situação econômica local, que registrou uma elevação de 5,5 pontos no mês, alcançando 123,9 pontos, maior nível desde fevereiro de 2019 (126,2 pontos).
No mesmo sentido, o indicador que mede as perspectivas sobre as finanças familiares nos meses seguintes subiu 3,7 pontos, para 105,0 pontos, devolvendo parte da queda do mês anterior.
O otimismo foi menos expressivo no quesito que mede o ímpeto de compras de bens duráveis, que se elevou 0,7 ponto, para 92,3 pontos, após avançar mais de 10,0 pontos no mês anterior, mantendo-se acima dos 90 pontos, patamar do qual havia se distanciado desde 2014.
Nas avaliações sobre o momento atual, o indicador que mede a satisfação sobre a situação econômica local teve a sexta alta consecutiva, de 1,6 ponto, para 87,1 pontos, maior nível desde outubro de 2014 (89,5 pts). O indicador que mede as avaliações sobre as finanças familiares no momento ficou relativamente estável ao variar 0,5 ponto, para 67,0 pontos, após alta de 5,0 pontos do mês anterior.
A análise por faixas de renda mostra ganho de confiança em todos os níveis exceto para as famílias com menor poder aquisitivo (até R$ 2.100), na qual houve piora das avaliações sobre a situação atual. As demais faixas se mostram otimistas nos dois horizontes de tempo e a confiança das famílias com maior poder aquisitivo (acima de R$ 9.600) atinge o maior nível desde janeiro de 2014 (99,0 pontos).
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