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Texto: Redação Revista Anamaco

A confiança recuou em 21 de 29 setores da indústria e aumentou em outros oito em setembro, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor, da pesquisa da Confederação Nacional da Indúsitria (CNI). Foram consultadas 1.988 empresas, sendo 778 de pequeno porte, 719 médias e 491  grandes.
O otimismo aumentou nos setores: Manutenção e reparação, Máquinas e materiais elétricos, Madeira, Impressão e reprodução, Máquinas e equipamentos, Celulose e papel, Couros e artefatos de couro e Calçados e suas partes. Já os setores Veículos automotores, Serviços especializados para a construção, Produtos de material plástico, Móveis e Produtos de metal registraram queda. Com isso, passaram de um patamar de confiança em agosto para desconfiança em setembro.
De acordo com Marcelo Azevedo, economista da entidade, em agosto a confiança da indústria havia reagido de forma positiva ao início da queda de juros. No entanto, eles ainda continuam altos com efeitos negativos sobre a atividade econômica e o crédito. “A queda da confiança foi disseminada e intensa não só pela piora da percepção em relação ao momento da economia como pela expectativa pelos próximos seis meses”, explica o economista. 
A confiança cedeu em todas as regiões do Brasil em setembro. O recuo foi mais acentuado nas regiões Centro-Oeste (-2,9 pontos), Norte (-2,5 pontos) e Nordeste (-2,2 pontos). Nas regiões Sudeste e Sul houve recuos mais moderados (-1,3 ponto e -1,2 ponto, respectivamente). Apesar da queda, com exceção da Região Sul, todas as demais seguem confiantes.
No mês, a confiança da pequena indústria caiu 2,3 pontos e passou de 52,2 pontos para 49,9 pontos. Dados abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança. O indicador também recuou nas médias indústrias (-1,8 ponto) e nas grandes (-1,5 ponto). Mas, apesar da queda, seguem com o ICEI acima de 50 pontos e confiantes.

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