Confiança cresce em mais de 90% dos setores industriais, apura CNI
Texto: Redação Revista Anamaco
Dados apurados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que agosto consolidou o aumento da confiança da indústria, num movimento iniciado após abril, mês mais crítico desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Em todos os setores considerados, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) ficou acima dos 50 pontos, o que revela o otimismo por parte do empresário. Nesse cenário, as indústrias de transformação e extrativa apresentaram indicadores bem próximos, de 57,5 pontos e 57,2 pontos respectivamente, seguidas da indústria da construção, com 54 pontos.
Segundo o estudo, dos 30 setores analisados, o indicador registrou alta em 28 deles. Entre os setores mais confiantes, destaques para os produtos de minerais não metálicos, com 63,3 pontos, produtos de borracha (62,8) e produtos de plástico (61,7). Os empresários do setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, bem como os dos produtos de madeira, também apresentam um ICEI acima de 60 pontos: 61,4 e 60,2.
Na outra ponta da tabela, entre aqueles que não estão tão confiantes, os menores indicadores registrados são no setor da manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, com 50,2 pontos, seguido da impressão e reprodução de gravações (50,3) e calçados e suas partes (50,4). Também próximo do limiar que divide a confiança positiva da negativa estão os empresários de couros e artefatos de couro (50,7) e outros equipamentos de transporte (50,8).
O levantamento mostra, ainda, que a confiança é maior nas empresas das regiões Norte (59,0) e Sul (58,0). Logo atrás aparecem Nordeste (56,5), Centro-Oeste (56,4) e Sudeste (55,3). No recorte por porte, o índice é maior entre a grandes indústrias (57,8), em seguida aparecem as médias (56,8) e, por último, as pequenas (55,1).
O ICEI varia de 0 a 100 pontos. Quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança. Da mesma forma, quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança. A pesquisa foi feita numa amostra de 2.328 empresas, sendo 913 pequeno porte, 855 médio e 560 de grande porte, entre os dias 03 a 13 de agosto.
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