Confiança da indústria da construção sobe e se aproxima da média histórica
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da construção chegou a 53,3 pontos em setembro. O indicador subiu dois pontos em relação a agosto, quando registrou 51,3 pontos. Com isso, está mais próximo da média histórica, de 53,8 pontos. A pesquisa indica que, no mês, todos os componentes que formam o ICEI da construção aumentaram.
Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, explica que a avaliação dos empresários sobre o momento e o futuro da economia está menos negativa, sendo o fator que mais influenciou a alta do índice. “A confiança dos empresários da construção aumentou e se afastou da linha divisória de 50 pontos, mostrando uma confiança cada vez mais disseminada, muito por conta da avaliação da economia brasileira. Isso é bastante importante, porque é essa avaliação que vem segurando a confiança dos empresários da construção, de forma geral”, avalia.
O ICEI é composto por dois subíndices: o de Condições Atuais e o de Expectativas. O primeiro subiu de 47,4 pontos para 48,8 pontos em setembro, portanto, permanecendo abaixo da linha divisória de 50 pontos. Isso significa que os empresários ainda acreditam que o cenário de momento é pior do que há seis meses.
Apesar de ter melhorado, a avaliação sobre o presente da economia brasileira, agora em 43,8 pontos, continua freando o Índice de Condições Atuais, uma vez que a percepção sobre o presente das empresas é positiva: 51,3 pontos.
Já o Índice de Expectativas subiu 2,2 pontos, para 55,5 pontos. A perspectiva dos empresários quanto ao desempenho das próprias empresas para os próximos seis meses está em 58,9 pontos, enquanto para a economia brasileira segue negativa (48,7 pontos), apesar da alta registrada em setembro.
O índice de intenção de investimento, por sua vez, caiu 0,8 ponto em setembro, de 44,7 pontos para 43,9 pontos. O indicador mede a intenção do empresário aportar recursos na compra de máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento, bem como inovação de produto ou de processo nos próximos seis meses. Apesar da queda, a segunda consecutiva, o índice segue relativamente elevado, pois continua bem acima da média histórica de 37,6 pontos.
A Sondagem é feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
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