Confiança da indústria sobe
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 3,3 pontos em julho, para 101,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 1,7 ponto, para 99,4 pontos.
No mês, houve alta em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem. A pesquisa indica que o resultado reflete melhora nas avaliações tanto sobre a situação atual como nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) avançou 4,4 pontos, para 103,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1 pontos, para 97,6 pontos. Ambos chegam ao maior patamar desde novembro de 2021.
De acordo com o estudo, entre os quesitos integrantes do ISA, o que mais influenciou a alta em julho foi o que mede o nível de demanda, ao avançar 6,3 pontos, para 105,5 pontos, mesmo patamar observado em novembro de 2021 e quarta alta consecutiva no indicador. No mesmo sentido, a situação atual dos negócios subiu 4,2 pontos, para 101,6 pontos. Em menor magnitude, o nível de estoques melhorou 2,5 pontos no mês, para 96,2 pontos, melhor resultado desde março de 2022 (95,5 pontos). Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável).
Em relação às expectativas, houve melhora em todos os quesitos que compõem o índice de contratações e piora das perspectivas sobre a produção e na tendência dos negócios nos próximos seis meses.
O indicador que mensura o ímpeto sobre as contratações avançou 3,9 pontos, para 102,1 pontos, exercendo maior influência na alta do índice. Em menor proporção os indicadores que medem a produção nos três meses e a tendência dos negócios nos seis meses seguintes subiram 0,8 e 1,6 ponto, para 97,4 e 99,6 pontos, respectivamente. Esse último acumula crescimento de 11,7 pontos desde agosto de 2023.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), por sua vez, subiu 0,9 ponto percentual em julho, para 83,4%.
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