Confiança do brasileiro melhora
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 1,4% entre agosto e setembro, ao passar de 120,4 para 122,1 pontos. Após quatro meses em queda, a alta, no entanto, ainda não foi suficiente para alterar a tendência negativa do indicador medido em médias móveis trimestrais.
A maior contribuição para a alta do ICC veio da melhora na percepção atual e das perspectivas futuras para o estado geral da economia. Entre agosto e setembro, o Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 2,2%, ao passar de 133,5 para 136,4 pontos e o Índice de Expectativas (IE) elevou-se 1,8%, de 113 para 115 pontos.
A melhora do indicador que mede a satisfação dos consumidores em relação à situação econômica local, embora modesta em termos quantitativos, interrompeu uma sequência de quatro quedas consecutivas: com o avanço de 2,2% em setembro, o indicador passou de 101 para 103,2 pontos. A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa aumentou de 23,9%, em agosto, para 24,5% em setembro; a dos que a julgam ruim diminuiu de 22,9% para 21,3% no mesmo período. As expectativas para a economia nos próximos meses também melhoraram.
O indicador que mede o grau de otimismo com a situação econômica futura subiu 4,2%, ao passar de 116,7 para 121,6 pontos, o melhor resultado desde maio deste ano (124,4 pontos). A parcela de consumidores que projetam melhora passou de 32,5% para 35,3%; a dos que preveem piora diminuiu de 15,8% para 13,7%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com mais de dois mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras.