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Confiança do consumidor brasileiro cai em novembro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor - reduziu-se em 4,2% entre outubro e novembro, ao passar de 101,1 para 96,9 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em setembro de 2005. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda atingiu 15,2%. Tanto as avaliações sobre a situação presente quanto as expectativas em relação aos próximos meses foram as menos favoráveis desde setembro de 2005. O Índice da Situação Atual, que em outubro havia registrado 104 pontos, reduziu-se para 98,1 pontos em novembro. No mesmo período, o Índice de Expectativas apresentou variação negativa, de 3,3%, passando de 99,5 para 96,2 pontos. Em novembro, a queda do índice foi influenciada, principalmente, pela pior avaliação do consumidor a respeito da situação financeira familiar e pelo menor ímpeto para compras de bens duráveis nos próximos meses. A parcela dos que avaliam a situação financeira da família como boa reduziu-se de 20,6% para 17% entre outubro e novembro, enquanto a proporção dos que a avaliam como ruim aumentou de 13,9% para 16,1% do total. Em relação às compras de duráveis, a parcela dos que pretendem gastar mais nos próximos seis meses diminuiu de 17,5% para 14,4%. A dos que projetam gastar menos aumentou de 32,9% para 35,6%. A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base numa amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras.  
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