Confiança do consumidor mantém tendência de recuperação em julho
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 7,7 pontos em julho, para 78,8 pontos. Após três meses em alta, o índice agora está 9,0 pontos abaixo de fevereiro, último mês antes da pandemia atingir a economia brasileira. Em médias móveis trimestrais, houve alta de 6,9 pontos após uma sequência de cinco quedas.
Em julho, a satisfação dos consumidores sobre a situação atual ficou estável em relação ao mês anterior, em nível considerado baixo historicamente. Houve melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.
O Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,4 ponto, para 71,0 pontos, maior valor desde março deste ano. O Índice de Expectativas (IE) avançou 12,3 pontos para 85,1 pontos, acumulando 30,1 pontos de alta nos três últimos meses e revertendo dois terços das perdas registradas no primeiro quadrimestre de 2020.
O indicador que mede a satisfação presente dos consumidores com a economia avançou 0,7 ponto, para 73,9 pontos, enquanto o indicador que mede a satisfação com a situação financeira familiar subiu 0,2 ponto, para 68,7 pontos. Ambos os quesitos seguem registrando valores próximos aos seus respectivos mínimos históricos.
De acordo com a FGV, sobre as perspectivas, os consumidores estão menos pessimistas. O indicador que mede o otimismo em relação à situação econômica foi o que mais contribuiu para a alta do ICC em julho, ao subir 7,7 pontos e, ao atingir 111,5 pontos. Enquanto isso, as perspectivas sobre a situação financeira das famílias, apesar do crescimento de 9,1 pontos, para 89,7 pontos, ainda se mantêm em nível inferior aos 100 pontos, ou seja, na região que denota pessimismo.
Segundo o levantamento, as expectativas menos otimistas em relação à situação financeira familiar parece ser um dos fatores a manter os consumidores cautelosos. O indicador que mede o ímpeto de compras de bens duráveis avança 18,4 pontos, para 56 pontos, um dos menores níveis da série histórica.
Houve recuperação da confiança para todas as classes de renda familiar pelo segundo mês consecutivo.
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