Confiança do consumidor recua
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 2,2% entre setembro e outubro, ao passar de 114,2 para 111,7 pontos. Com esse resultado, o indicador manteve-se abaixo da média histórica de 114,9 pontos pelo oitavo mês consecutivo.
Em outubro houve acomodação dos indicadores que medem a percepção sobre a situação atual e diminuição do otimismo em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) registrou queda de 0,6%, aos 120,6 pontos, patamar inferior à média dos últimos cinco anos (127,7).
Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 3% e registra 107,5 pontos. O indicador que mede a satisfação com a economia local caiu 2,6%, para 81 pontos. Entre setembro e outubro, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa diminuiu de 17,3% para 16,2%, enquanto a dos que a julgam ruim subiu de 34,1% para 35,2%.
Com relação aos seis meses seguintes, houve piora no quesito que mede o otimismo em relação às finanças pessoais. O indicador recuou 2,3%, atingindo 132,9 pontos, o menor desde janeiro de 2012 (129,7). A parcela de consumidores que projetam melhora da situação financeira familiar diminuiu de 39,8% para 37,2%; a dos que preveem piora aumentou de 3,8% para 4,3%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.