Confiança em baixa

Confiança do consumidor recua depois de registrar quatro meses de alta

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) cedeu 0,5 ponto em fevereiro, para 96,1 pontos depois de quatro meses de altas quando acumulou um aumento de 13,5 pontos.
Na avaliação da entidade, no mês, a confiança acomodou influenciada por uma reavaliação das expectativas. As previsões dos consumidores sobre economia e situação financeira das famílias, que atingiram níveis próximos ao máximo da série em janeiro, recuaram, o que é normal após a onda de otimismo pós período eleitoral.
Em fevereiro, houve melhora das avaliações sobre o presente e diminuição das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) manteve a trajetória de alta pelo quarto mês consecutivo ao subir 1,3 ponto, para 78,1 pontos, atingindo o maior nível desde abril de 2015 (78,9) enquanto o Índice de Expectativas (IE) diminuiu 1,7 ponto, para 109,0 pontos, mantendo-se ainda em patamares alto em termos históricos.
Entre os indicadores que medem a satisfação dos consumidores sobre o momento atual, o indicador que mede a situação econômica subiu 1,2 ponto, para 85,4 pontos, maior nível desde dezembro de 2004 (87,2) e o que apura a percepção em relação às finanças familiares aumentou 1,5 ponto, para 71,4 pontos, maior desde maio de 2018 (72,6).
Entre os quesitos que integram o ICC, o indicador que mede o grau de otimismo com a situação financeira das famílias nos próximos meses foi o que mais contribuiu para o recuo da confiança esse mês ao cair 5,7 pontos, para 105,9 pontos. O índice que mede as perspectivas futuras quanto à situação econômica também diminuiu 4,3 pontos, passando de 130,9 pontos para 126,6 pontos. Mesmo com a acomodação das expectativas, os consumidores aumentaram a intenção de compras nos próximos meses. O indicador subiu 5,0 pontos atingindo 92,6 pontos, o maior desde outubro de 2014 (94,9).

 

Foto: Adobe Stock

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