Confiança do consumidor recua e chega ao menor nível desde outubro de 2018
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 2,9 pontos em maio para 86,6 pontos. Com essa, que é a quarta queda consecutiva, o indicador acumula perda de 10 pontos e chega ao menor nível desde outubro de 2018 (85,4 pontos).
No mês, houve piora da satisfação em relação ao presente e das expectativas sobre os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 3,7 pontos, para 73,4 pontos enquanto o Índice de Expectativas (IE) desacelerou 2,2 pontos, para 96,5 pontos, ambos atingindo o menor nível desde outubro do ano passado.
Com relação à situação presente, pelo terceiro mês consecutivo, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia registrou queda, ao passar de 82,1 pontos para 79,1 pontos, o que também representa o menor patamar desde outubro de 2018 (77,9). Já o indicador de satisfação com as finanças familiares caiu 4,4 pontos, para 68,2 pontos, nível extremamente baixo em termos históricos.
Quanto às perspectivas para os meses seguintes, o indicador que mede o otimismo relacionado à evolução da economia foi o que mais contribuiu para a queda da confiança no mês, recuando 7,4 pontos, para 108,0 pontos.
A perda de 22,9 pontos entre janeiro e maio significa uma devolução de ¾ da onda de otimismo observada após as eleições. O indicador que mede o grau de otimismo com a situação financeira futura caiu 5,9 pontos, para 90,9 pontos, o mais baixo desde julho do ano passado (90,3 pontos).
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