Confiança do consumidor recua e retorna ao nível pós-greve dos caminhoneiros
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,7 ponto em setembro, ao passar de 83,8 pontos para 82,1 pontos. Com o resultado, o índice retorna ao nível de junho, quando a confiança havia sido abalada pela greve dos caminhoneiros do mês anterior.
Em setembro, houve ligeira melhora das avaliações sobre a situação atual e piora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,9 ponto, para 72,3 pontos, recuperando parte das perdas de agosto, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,3 pontos, ao passar de 93,0 para 89,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2017 (89,0 pontos).
O indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento caiu 1,1 ponto em setembro, retornando ao nível de junho (77,5 pontos). Com relação às perspectivas para os meses seguintes, o indicador que mede o otimismo com relação à evolução da economia recuou 3,4 pontos: de 103,4 pontos ,em agosto, para 100,0 pontos, o menor desde maio de 2016 (100 pontos).
As avaliações sobre a situação financeira das famílias melhoraram em setembro, mas continuam em patamar baixo em termos históricos. O indicador que mede a satisfação dos consumidores subiu 2,8 pontos, para 67,6 pontos. Com relação aos próximos meses, os consumidores projetam piora, com recuo de 3,7 pontos no indicador que passou de 95,4 pontos para 91,7 pontos, o menor desde junho (91,1 pontos).
Pelo segundo mês consecutivo, o ímpeto para compras recuou, confirmando a cautela dos consumidores com os gastos futuros. O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis caiu 2,5 pontos, para 78,7, menor nível desde a paralisação dos caminhoneiros.
Foto: Fotolia