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Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 3,6 pontos em dezembro, para 92,0 pontos, o menor nível desde junho (91,1 pts). Em médias móveis trimestrais o índice recuou 0,6 ponto, para 93,5 pontos.
No último mês de 2024, a queda da confiança foi influenciada, principalmente, pela deterioração das expectativas em relação aos próximos meses, com queda menos expressiva no indicador que mede as avaliações sobre o momento atual.
O Índice de Expectativas (IE) recuou 4,9 pontos, para 98,5 pontos, menor nível observado desde junho de 2024 (98,1 pontos), enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 1,4 ponto, para 82,9 pontos, menor nível desde setembro passado (81,7 pontos).
Entre os quesitos, o que mede as perspectivas para as finanças  das famílias foi o que apresentou a maior contribuição para a queda da confiança em dezembro ao recuar 8,3 pontos, para 98,8 pontos, menor nível desde fevereiro de 2024 (93,2 pontos).
No mesmo sentido, o indicador que mede o ímpeto de compras de bens duráveis recuou em 2,5 pontos, para 94,3 pontos, e nas perspectivas para a situação futura da economia houve redução do otimismo com recuo de 3,3 pontos no indicador, para 102,8 pontos, em sua quarta queda consecutiva. 
A retração observada no ISA foi resultado de variações negativas em ambos os indicadores que o compõem: na percepção sobre as finanças pessoais das famílias, o indicador recuou em 2,0 pontos, para 74,2 pontos, após duas altas consecutivas, e o que mede a percepção sobre a economia local recuou 0,8 ponto, para 92,0 pontos, para o menor nível desde junho deste ano (92,0 pontos).

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