Pesquisa

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 0,3 ponto em agosto, para 93,2 pontos, em sua terceira alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, avançou em 1,3 ponto, para 92,4 pontos.
No mês, a elevação da confiança foi influenciada tanto pelas expectativas em relação aos próximos meses quanto pelas avaliações sobre o momento atual. O Índice de Expectativas (IE) avançou em 0,3 ponto, para 101,4 pontos, em sua terceira alta seguida. No mesmo sentido, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,3 ponto, para 81,9 pontos, mantendo-se no maior nível desde novembro de 2023 (82,0 pontos). 
A pesquisa mostra que entre os quesitos que compõem o ICC, o que mede as perspectivas para a situação da economia foi o que apresentou a maior contribuição para a alta da confiança no mês ao avançar 2,0 pontos, para 111,4 pontos, maior nível desde abril deste ano (113,0 pontos). Já o que mede o ímpeto de compras de bens duráveis aumentou pela terceira vez consecutiva, agora em 1,1 ponto, para 87,8 pontos. Apenas as perspectivas para as finanças  das famílias apresentaram resultado negativo no mês ao recuar 2,3 pontos, para 104,8. 
O estudo aponta que a alta no ISA foi resultado de movimentos opostos entre os indicadores que o compõem: na percepção sobre as finanças pessoais das famílias, o indicador recuou 0,3 ponto, para 70,7 pontos, enquanto o que mede a percepção sobre a economia local subiu 0,9 ponto, para 93,4 pontos.

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