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Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado pela PiniOn para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), alcançou em fevereiro, 102 pontos, diminuindo 2,8% e 0,9% em relação a janeiro e ao mesmo mês do ano passado, respectivamente. Trata-se da terceira queda mensal consecutiva e da segunda contração em relação a igual mês do ano anterior, o que não ocorria desde janeiro de 2021, época marcada pela pandemia e pelo isolamento social.
Apesar disso, o INC ainda permanece no campo otimista (acima de 100 pontos). A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.683 famílias, em nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.
A pesquisa indica que houve queda da confiança em todas as regiões do País, com exceção do Norte, onde o índice mostrou estabilidade. Já no recorte por classes socioeconômicas, houve diminuição generalizada.
Em termos gerais, ocorreu maior deterioração da percepção das famílias em relação à sua situação financeira atual e uma piora mais acentuada das expectativas em termos de sua situação futura, com a segunda queda consecutiva na segurança no emprego. “O recuo da confiança do consumidor resultou em diminuição da disposição a comprar itens de maior valor, como carro e casa, bens duráveis, como geladeira e fogão, além de reduzir a propensão a investir”, explica Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

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