Confiança dos consumidores recua - Revista Anamaco

Cenário Econômico

Confiança dos consumidores recua

Texto: Redação Revista Anamaco

Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), cedeu 0,2 ponto em novembro, para 93,0 pontos, o que representa o menor nível desde junho deste ano (92,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo segundo mês consecutivo, em 1,3 ponto, para 94,4 pontos.
No mês, a acomodação da confiança foi influenciada pela estabilidade das avaliações sobre a situação atual e das perspectivas para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu pelo segundo mês consecutivo, agora em 0,4 ponto, para 82,1 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) manteve-se relativamente estável ao retrair 0,1 ponto para 100,8 pontos.
Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mede as perspectivas para as finanças familiares foi o que apresentou maior contribuição para a queda da confiança no mês, ao cair 3,2 pontos, para 93,7 pontos, menor nível desde novembro de 2022 (92,5 pontos).
A piora também foi observada no indicador que mede as perspectivas sobre a situação da economia que cedeu 0,3 ponto, para 110,9 pontos, também menor nível desde novembro de 2022 (110,6 pontos). Apenas o ímpeto de compras de bens duráveis apresentou resultado positivo ao avançar 3,0 pontos, para 97,7 pontos, contrabalanceando o resultado do IE-C para uma estabilidade. 
Em relação às variáveis que medem a evolução no momento atual, o indicador que apura a avaliação sobre a situação econômica cedeu 0,8 ponto, para 90,6 pontos, menor nível desde julho deste ano (87,1 pontos), enquanto a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias ficou estável em 73,9  pontos.
A pesquisa indica, ainda, que a análise por faixas de renda mostra queda expressiva na confiança dos consumidores de menor poder aquisitivo (com renda até R$ 2.100,00) e estabilidade para aqueles com maior poder aquisitivo (renda acima de R$ 9.600,01). A melhora da confiança dos consumidores entre as faixas 2 e 3 (entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 e entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00) é influenciada tanto nas avaliações sobre o momento quanto de perspectivas.

Foto: Adobe Stock

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