Confiança dos consumidores segue em recuperação pelo quarto mês consecutivo
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), subiu 1,3 pontos em julho, para 82,2 pontos, o que representa o maior valor desde outubro de 2020 (82,4 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 3,2 pontos, segundo aumento após seis meses consecutivos de queda.
De acordo com a pesquisa, no período, houve melhora da percepção dos consumidores sobre as expectativas em relação aos próximos meses e acomodação da satisfação em relação a situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 0,7 ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 2,5 pontos, para 90,8 pontos, atingindo o maior patamar desde setembro do ano passado.
O estudo aponta que, entre os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação atual, o indicador que apura a percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral se manteve estável com recuou de 0,1 ponto em julho, para 76,6 pontos, segundo maior valor desde março de 2020 (82,1). O indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais, por sua vez, caiu 1,2 ponto, para 65,8 pontos.
Com relação às expectativas, o indicador que mede as perspectivas em relação à situação da economia subiu 3,2 pontos, para 116,3, maior valor desde fevereiro de 2020 (116,9). No que diz respeito às perspectivas para a situação financeira das famílias nos próximos meses o indicador aumentou 3,2 pontos, para 92 pontos, maior valor desde novembro de 2020.
Já o ímpeto de compras para os próximos meses se manteve relativamente estável ao variar 0,6 ponto para 65,2 pontos. Segundo o levantamento, embora o indicador tenha aumento por quatro meses consecutivos, ainda se encontra em patamar consideravelmente baixo quando comparado aos níveis pré-pandemia. Entre janeiro de 2018 e fevereiro de 2020, o valor médio do indicador para compras previstas de duráveis foi de 82,7 pontos.
Foto: Adobe Stock