Confiança dos empresários da construção avança em março, apura FGV
O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,7 ponto em março, para 82,1 pontos. Com esse resultado, o primeiro trimestre do ano fechou com alta de 2,9 pontos sobre o trimestre anterior e de 7,2 pontos sobre o mesmo período de 2017 (neste caso, comparação feita sem ajuste sazonal).
A alta do indicador em março deveu-se tanto à melhora da situação corrente das companhias quanto às perspectivas de curto prazo do empresariado. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) aumentou 0,9 ponto, atingindo 71,4 pontos, o maior nível desde julho de 2015 (71,7 pontos). O indicador que mais impactou positivamente o crescimento foi o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que avançou 1,4 ponto, passando a 68,9 pontos. Este resultado, contudo, ainda está 30 pontos abaixo da média de 2013, último ano de crescimento do setor.
O Índice de Expectativas (IE-CST) também subiu em março. Com alta de 0,5 ponto, atinge 93,2 pontos. O indicador que mais influenciou a elevação do IE-CST foi o que mede a demanda para os três meses seguintes, que cresceu 1,4 ponto, na margem, para 92,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor recuou pelo segundo mês seguido, com queda de 0,5 ponto percentual (p.p.), e atingindo 65,0%. Em relação aos NUCIs para Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos, as variações foram opostas: -0,7 e 1,1 ponto percentual, respectivamente.