Confiança empresarial sobe, mas ainda está em patamar historicamente baixo
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 9,8 pontos em maio, para 65,5 pontos, recuperando 24,0% da queda ocorrida no bimestre março-abril. O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
No mês, o índice que retrata a situação corrente dos negócios (ISA-E) subiu 2,5 pontos, para 63,9 pontos, recuperando 8% das perdas do bimestre março-abril. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 11,5 pontos para 63,0 pontos, recuperando 23% da queda no mesmo período. Apesar da alta na margem, ambos os índices registraram, em maio, os segundos menores valores de suas séries históricas.
O Indicador de Demanda Prevista (três meses), por sua vez, subiu 17,0 pontos, para 53,8 pontos e o Indicador de Emprego Previsto (três meses) elevou-se em 6,4 pontos, para 57,7 pontos. O Indicador de Expectativas com a Situação dos Negócios - único componente do IE-E que mira o horizonte de seis meses - avançou 7,7 pontos, subindo para 66,3 pontos, valor não muito distante do nível do ISA-Empresarial.
A confiança de todos os setores integrantes do ICE subiu em maio. O resultado foi influenciado pela revisão das expectativas e acomodação da situação atual, à exceção do setor da Construção, em que o ISA continuou recuando no mês. Na métrica das médias móveis trimestrais a confiança de todos os setores continuou recuando.
A confiança aumentou em 38 dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, após recuar em todos os segmentos no mês anterior.
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