Economia

Confiança estável

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou praticamente estável entre fevereiro e março, ao passar de 107,1 para 107,2 pontos. Na análise da entidade, o resultado foi determinado pela melhora da avaliação do consumidor em relação ao momento presente.
Após acumular perdas de 6,1% nos três meses anteriores, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,3%, para 113,8 pontos. Em relação ao futuro, o pessimismo persiste. O Índice de expectativas (IE) recuou pelo quarto mês seguido, em 0,5%, para 104 pontos, o mais baixo desde maio de 2011 (103,9).
O grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica geral melhorou discretamente em março, sem reverter a tendência de queda do indicador de médias móveis trimestrais. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 15,2% para 15,6%, enquanto a dos que a julgam ruim diminuiu de 41% para 39,5%.
Em relação às expectativas para os próximos meses, os consumidores mantiveram-se pessimistas em relação ao cenário econômico. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura caiu para 98,4 pontos, o menor nível desde março de 2009 (95,9). A parcela de consumidores projetando melhora diminuiu de 26% para 25% e a dos que preveem piora aumentou de 26,5% para 26,6%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

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