Confiança melhora e atinge maior nível desde março, apura pesquisa da FGV
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto em outubro, atingindo 83,7 pontos, maior nível desde março de 2017 (85,3). Em relação ao mesmo período no ano anterior, o índice avançou 3,8 pontos.
No mês, os consumidores avaliaram mais favoravelmente tanto a situação atual quanto as perspectivas futuras. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu pelo terceiro mês consecutivo e, ao avançar 2,3 pontos atingiu 73,2 pontos, o melhor resultado desde junho de 2017 (74,9). Enquanto o Índice de Expectativas (IE) elevou-se pelo segundo mês ao subir 0,7 ponto, para 91,8, nível próximo ao de junho desse ano (91,7).
O levantamento aponta que os consumidores mostraram-se menos insatisfeitos com a situação econômica em geral. Os indicadores que medem as avaliações sobre essa situação no momento e no futuro próximo avançaram 2,7 pontos, exercendo influência positiva no índice de confiança deste mês.
Há um aumento da satisfação também em relação às finanças familiares. O indicador que mede as avaliações no momento aumentou 2,0 pontos, para 67,1 pontos, o maior patamar desde agosto de 2015 (70,5). E a despeito de perspectivas mais favoráveis com relação à situação financeira nos próximos meses, os consumidores continuam cautelosos na hora de planejar suas compras. O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis recuou pelo quinto mês consecutivo, para 71,3 pontos, nível próximo ao de abril passado (71,1).