Confiança menor
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou queda de 0,4% entre abril e maio. O resultado confirma a acomodação sinalizada no mês anterior, quando o índice havia ficado estável após seis meses em queda. Ao passar para 113,4 pontos, o indicador mantém-se, ligeiramente, abaixo da média dos últimos 60 meses (114,8 pontos).
A pesquisa de maio registra discreta melhora das avaliações dos consumidores a respeito das situações atuais da economia e das finanças pessoais. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9%, para 122,7 pontos, mantendo-se, no entanto, abaixo da média dos últimos cinco anos (127,5 pontos).
Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,2%, para 108,3 pontos, ficando praticamente idêntico à média histórica de 108 pontos. O indicador de satisfação com a situação financeira da família aumentou 1,5% em maio, ao passar de 121,1 para 123,8 pontos, nível superior à média dos últimos 60 meses (122,2).
A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa aumentou de 24,2% para 24,6%; no mesmo período, a dos que a julgam ruim diminuiu de 12,1% para 10,8%. Em sentido oposto à evolução do indicador do presente, o quesito que mede o otimismo com a situação financeira das famílias nos seis meses seguintes foi o que mais influenciou para a queda da confiança. A parcela de consumidores projetando melhora diminuiu de 41,3% para 38,7% e a dos que preveem piora aumentou de 4,3% para 5%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.