Confiança recua mais uma vez
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1% entre julho e agosto, ao passar de 121,6 para 120,4 pontos. Após a quarta queda consecutiva, o índice atinge o menor nível desde os 119,4 pontos de fevereiro passado, mas ainda se mantém acima da média dos últimos cinco anos, de 114,1 pontos.
No período, houve diminuição do grau de satisfação em relação ao momento atual, principalmente nos quesitos que medem a situação geral da economia: o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,4%, de 135,4 para 133,5 pontos. As expectativas em relação aos próximos meses pouco se alteraram e o Índice de Expectativas chegou a subir 0,3%, de 112,7 para 113 pontos. Nos últimos quatro meses, a redução do grau de satisfação do consumidor brasileiro com a situação econômica local vem sendo o principal motivo para a queda de sua confiança. O indicador caiu 3,4% em agosto, ao passar de 104,6 para 101 pontos. A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa diminuiu de 25,2%, em julho, para 23,9%; a dos que a julgam ruim aumentou de 20,6% para 22,9%.
O indicador que mede as expectativas das famílias com as finanças pessoais aumentou 0,4%, passando de 135,7 para 136,3 pontos, colaborando para impedir uma queda mais acentuada da confiança. A parcela de consumidores que projetam a melhora do orçamento doméstico nos meses seguintes subiu de 39,9% para 40,4%; a dos que preveem piora manteve-se praticamente estável, indo 4,2% para 4,1%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com mais de dois mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras.