Confiança tem ligeira queda
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 0,3%, entre setembro e outubro, ao passar de 122,1 para 121,7 pontos. Após avançar no mês anterior, o índice se acomoda em patamar relativamente elevado, bem acima da média histórica de 112,2 pontos.
A relativa estabilidade da confiança este mês decorreu da continuidade da percepção de melhora na situação atual e da diminuição do otimismo com a possibilidade de novos ganhos nos meses seguintes.
Entre setembro e outubro, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1%, ao passar de 136,4 para 137,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 1%, de 115 para 113,8 pontos, influenciado pela piora do indicador de compras de bens duráveis. O indicador que mede a satisfação dos consumidores em relação à situação econômica local manteve a trajetória favorável do mês anterior, iniciada após quatro quedas consecutivas.
A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa aumentou de 24,5% para 24,9%; a dos que a julgam ruim diminuiu de 21,3% para 20,3% no mesmo período. No sentido oposto, o indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis nos próximos meses declinou 1,8% em outubro, contribuindo negativamente para o resultado da confiança do consumidor este mês.
O indicador passou de 88,7 para 87,1 pontos, o menor desde fevereiro deste ano (79,8 pontos). De acordo com o levantamento, a parcela de consumidores que projetam comprar mais diminuiu de 17,5% para 16,2%; a dos que preveem comprar menos aumentou de 28,8% para 29,1%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.