Emprego

Texto: Redação Revista Anamaco

A indústria da construção abriu 33.641 postos de trabalho com carteira assinada no País em março, o que representa um aumento de 1,36% em relação ao número de empregados no setor em fevereiro. Com isso, no primeiro trimestre, foram  94.304 contratações (+3,90% sobre o contingente de trabalhadores em dezembro) e, no acumulado de 12 meses até março, a construção gerou 190.842 novos empregos (+8,21%). Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.    
De acordo com Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, as contratações de mão de obra, no primeiro trimestre, apenas repuseram quase todas as vagas que haviam sido fechadas nos dois últimos meses de 2022, voltando o setor ao patamar do estoque registrado em outubro do ano passado. “Diante da persistência dos juros altos e das incertezas em relação ao arcabouço fiscal e à reforma tributária, podem perder fôlego mais adiante a atividade da construção e a consequente geração de novos empregos”, observa. 
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no Brasil resultou na abertura de 191.171 empregos em março.  A construção gerou 17,5% desses empregos.
Em março, a construção foi o segundo setor que mais gerou novos empregos, atrás de serviços (+122.323) e na frente da indústria (+20.984) e do comércio (+18.555). A agropecuária registrou queda (-332).  
Ao final de março, a construção empregava 2.515.038 trabalhadores com carteira assinada no País. Das vagas abertas pela construção, no mês, 8.709 situaram-se em São Paulo.  Além do Estado paulista, as unidades da Federação em que o setor mais abriu novos empregos no mês foram: Minas Gerais (7.207), Rio de Janeiro (3.403), Santa Catarina (2.346), Bahia (2.101) Goiás (1.450), Espírito Santo (1.283), Distrito Federal (1.199) e Mato Grosso (1.058). Acre, Amapá e Rio Grande do Sul registraram quedas.

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