Construção civil cria 42 mil empregos no País em julho, aponta pesquisa
Texto: Redação Revista Anamaco
Em julho, pelo segundo mês consecutivo, a indústria da construção brasileira criou novos empregos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
De acordo com o estudo, a construção abriu 41.986 postos formais de trabalho no período, constituindo-se no segundo setor que mais elevou seu nível de emprego no mês, atrás apenas da indústria, que gerou 53.590 novas vagas.
Odair Senra, presidente do Sindicato da Construção (SindusCon-SP), avalia que os números mostram a importância da manutenção da atividade da construção como sendo essencial, principalmente durante a pandemia de Covid-19, colocando-a em posição de destaque na preservação de empregos e na retomada da economia.
O levantamento aponta, ainda, que a criação de 41.986 empregos na construção foi o melhor resultado do setor desde fevereiro, quando foram criados 25.772. Com isso, o saldo entre admissões e demissões na construção no acumulado do ano voltou a ser positivo. De janeiro a julho, o setor criou 8.742 vagas, uma variação de 0,4%.
Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no País resultou na abertura de 131.010 vagas em julho, mas de fechamento de 1.092.578 vagas de janeiro a julho.
Entre as novas vagas abertas pela construção em julho, 7.338 registraram-se no Estado de São Paulo. Na sequência, os Estados que mais geraram empregos no setor foram Minas Gerais (5.205), Pará (2.689), Ceará (2.642), Paraná (2.003) e Maranhão (1.981).
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