Caged

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje, 30 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a indústria da construção abriu 25.423 postos de trabalho com carteira assinada no País em julho, o que representa aumento de 0,98% em relação ao número de empregados no setor em junho. Com isso, no acumulado do ano, foram 194.471 contratações (8,03% a mais sobre o contingente de trabalhadores em dezembro) e, em 12 meses até julho, a construção gerou 169.657 novos empregos (6,94%). E, ao final de julho, a construção empregava 2.615.205 trabalhadores com carteira assinada.    
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no Brasil resultou na abertura de 142 mil empregos em julho. A construção gerou 17,8% do total.
No mês, a construção foi o terceiro setor que mais gerou novos empregos, atrás de serviços (56.303 trabalhadores) e do comércio (26.744), e à frente da indústria (21.254) e da agropecuária (12.878).
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que o aumento do emprego na construção segue refletindo o aquecimento da atividade, inclusive com uma aceleração do ritmo desse crescimento no mês. “Entretanto, na comparação entre os acumulados de 12 meses até junho e até julho, houve desaceleração, refletindo a diminuição do volume de lançamentos de empreendimentos imobiliários no primeiro trimestre deste ano e a persistência dos juros elevados”, observa.
Segundo ele, a elevação do nível de emprego está sendo sustentada, também, pelo segmento de obras de infraestrutura. “O relançamento do Programa Minha, Casa Minha Vida, o início da queda dos juros e os programas habitacionais do Estado e do Município de São Paulo estão animando o ritmo dos lançamentos, antevendo o aumento futuro do emprego na construção”, completa.
Das vagas abertas pela construção em julho, 6.431 situaram-se em São Paulo. Além do Estado paulista, o setor mais abriu novos empregos no Pará (3.138), Rio de Janeiro (2.793), Minas Gerais (1.970), Espírito Santo (1.289), Piauí (1.165), Ceará (1.129) e Santa Catarina (1.118). Goiás e Roraima registraram quedas.

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