Construção em debate
Texto: Redação Revista Anamaco
Depois de uma intensa e concorrida rodada de negócios, com doze indústrias, que marcou o início da 19ª ExpoShow Atlas, em sua primeira edição internacional, realizada na capital panamenha, ocorreu o Fórum Latino Americano de Material de Construção, no qual foram debatidos relevantes assuntos relacionados ao setor.
Foi uma importante troca de informações entre atacadistas e distribuidores do Brasil e de outros países da América Latina. Com o tema Desafios do Comércio de Material de Construção na América Latina, foram avaliadas questões como comércio eletrônico, concentração de mercado, perfil dos profissionais instaladores, papel da atualização do layout das lojas, diversificação de lojas especializadas, redes associativistas, entre outras.
Com a mediação do diretor da Atlas, Márcio Atz, o debate contou com a presença do sócio-diretor da Tambasa, Gerson Bartolomeu Filho; do sócio diretor da Tintas MC, Renato Sá; do sócio-diretor da Castelo Forte Home Center, Vicente Cézar da Silva; do diretor da Ferretería Ochoa Home Center, uma das líderes do setor na República Dominicana, Francisco Diaz; do CEO da Novey/Cochez Home Center, uma das principais revendas do Panamá, e o gerente geral da Ferretería El Lagar, Max Sánches Miranda, da Costa Rica.
Esteve presente, também, a embaixadora do Brasil no Panamá, Glivânia Maria de Oliveira, que destacou o apoio da representação às empresas que quiserem fazer negócios no país e o quanto o evento como da Atlas pode aproximar companhias com os mesmos interesses. O debate foi mais enriquecedor por contar com a presença de representantes de diferentes players, cada um com um ponto de vista, algumas vezes conflitantes, espelhando a realidade dos diferentes papéis na cadeia e dos mercados de atuação.
Enquanto as redes associativistas são uma tendência forte de crescimento para os revendedores de menor porte, por exemplo, nos demais países esse movimento ainda não é forte, dado o tamanho e características dos mercados locais. O comércio eletrônico, por sua vez, é considerado um caminho sem volta, que exige atenção e preparo, pois o consumidor mudou e está cada vez mais conectado.
Os desafios nos quatro países representados são semelhantes: satisfazer o consumidor, tornar o ponto de venda atrativo, estar atentos às mudanças do consumidor, oferecer mais soluções aos clientes, de forma a conquistá-lo e a agregar valor que se reverta em vendas.
Depois da intensa troca de experiências, o dia no Panamá termina com uma Noite Caribenha, que favorece a integração em momentos de diversão.
Fotos: Grau 10 Editora